sexta-feira, 23 de maio de 2025

Livro de Diagnósticos e reparações em caixas de transmissões automotiva - Melsi Maran

 


Livro de Diagnósticos e reparações em caixas de transmissões automotivas direcionado a todos os amantes do automóvel, mecânicos e técnicos, seu conteúdo técnico completo abrange caixa mecânicas, automáticas, cvt e automatizadas, funcionamento, procedimentos de reparações e diagnósticos com muitas ilustrações e atualizado com as tecnologias mais modernas da engenharia automobilística



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quinta-feira, 22 de maio de 2025

O que você precisa saber sobre o óleo do motor do automóvel



                                          O óleo do motor do automóvel


 

A função do óleo lubrificante é fornecer uma película entre as superfícies e assim diminuir o atrito, reduzindo o desgaste e evitando perda de força nas máquinas, proporcionando às máquinas uma maior vida útil com menor custo de manutenção. Parafínico Naftênico Fig. III.a: Tipos de Hidrocarbonetos QUADRO COMPARATIVO ENTRE LUBRIFICANTES PARAFÍNICOS E NAFTÊNICOS TIPOS DE LUBRIFICANTES Óleos Minerais Os óleos minerais são obtidos do petróleo e como tal, são formados basicamente dos elementos químicos carbono e hidrogênio, sob a forma de hidrocarbonetos. Estes hidrocarbonetos constituintes do óleo mineral podem ser predominantemente parafínicos, naftênicos ou mistos (fig. III.a). Óleos Graxos Os óleos graxos são óleos orgânicos, extraídos de gorduras animais ou de óleos vegetais. Eles apresentam grande capacidade de aderência a superfícies metálicas, comportando-se como excelente lubrificante, mas possuem pequena resistência à oxidação. Óleos Compostos Os óleos compostos consistem em óleos graxos adicionados a óleos minerais, conferindo a estes maior oleoginosidade. Óleos Sintéticos Os fluidos sintéticos são lubrificantes obtidos a partir de síntese química. Os principais fluidos sintéticos em uso atualmente são os ésteres de ácidos dibásicos, ésteres de organofosfatos, ésteres de silicatos, silicones e compostos de ésteres de poliglocóis. CARACTERÍSTICAS PARAFÍNICOS NAFTÊNICOS Ponto de Fluidez Índice de Viscosidade Resistência à Oxidação Resíduo de Carbono Capacidade de Emulsificação ALTO ALTO GRANDE GRANDE BAIXA Oleoginoosidade BAIXA BAIXO BAIXO PEQUENA PEQUENA ALTA ALTA

 Vantagens do Óleo Sintético 

 • Maior IV (Índice de Viscosidade) 

 • Maior resistência à oxidação 

 • Menor volatilidade 

 • Menor ponto de mínima fluidez 

 • Quimicamente estáveis por muito tempo.

 • Sofrem menos degradação à temperaturas elevadas

PRINCIPAIS PROPRIEDADES 

 Maior resistência ao escoamento Óleo de menor Viscosidade Óleo de maior Viscosidade Fig. III.b: Resistência ao Escoamento de um Fluido 



 VISCOSÍMETRO CINEMÁTICO 



 Os lubrificantes apresentam certas características físicas e químicas que permitem avaliar seu nível de qualidade, bem como o controle de sua uniformidade. As principais propriedades estão relacionadas a seguir. 

 1) Viscosidade A viscosidade de um fluido é a medida da sua resistência ao escoamento (fig. IIl.b). É a principal característica a ser observada na indicação correta do lubrificante a ser utilizado num certo sistema. A viscosidade é função inversa da temperatura. O instrumento que mede a viscosidade denomina-se viscosímetro. Existem vários tipos de viscosímetros, entre eles podemos destacar: A B C Fig. III.c: Viscosímetro Cinemático Início Fim- Viscosímetro Cinemático, é o aparelho atualmente adotado pela ISO, cuja unidade medida é o centiStokes (cSt) (fig.lIl.c e Ill.d); - Viscosímetro Saybolt, foi o primeiro aparelho a ser utilizado, desenvolvido pelo americano de mesmo nome, cuja unidade de medida é o segundo Saybolt Universal (SSU) (fig.lll.e); - Viscosímetro Engeler, de origem alemã; - Viscosímetro Redwood, de origem inglesa.


 

 Caixa de Controle Termômetro Regulador de Temperatura Amostra de óleo 60 Nível de óleo na marca superior do capilar Fig. III.d: Viscosímetro Cinemático Determinação do tempo de escoamento entre as duas marcas Fig. III.e: Viscosímetro Saybolt

2) Índice de Viscosidade



 O Índice de Viscosidade (IV) é um número adimensional que indica a taxa de variação da viscosidade de um óleo quando se varia a temperatura. Um alto IV indica que esta taxa de variação é pequena, significando que sua viscosidade é mais estável às variações térmicas. No gráfico ao lado, o óleo A apresentou uma menor variação na sua viscosidade para uma mesma variação de temperatura em relação ao óleo B, portanto, o óleo A possui maior IV (fig. III.f). 

 3) Densidade 

A densidade é definida como sendo a relação entre a massa e o volume de uma substância numa determinada temperatura (fig. IIl.g).



 

 4) Cor

É determinada por um equipamento chamado colorímetro ótico, através da comparação amostra com padrões de cores. A sua determinação isoladamente não tem relação com a sua performance em operação.

 5) Ponto de Fulgor 



  



 O ponto de fulgor é a temperatura em que o óleo, quando aquecido em condições padrões, desprende vapores que se inflamam momentaneamente ao contato com uma chama piloto. A contaminação de lubrificantes usados em motores de combustão interna com o combustível resulta na queda acentuada do ponto de fulgor (fig. III.h).

 6) Ponto de Fluidez Ponto de mínima fluidez é a menor temperatura na qual o lubrificante ainda flui nas condições do teste (fig. IIl.i).

Em óleos usados, um acréscimo na acidez pode significar contaminação externa ou um acelerado processo de oxidação, já que essa reação libera produtos ácidos. Já um decréscimo no TBN representa a degradação do aditivo, em virtude do ataque dos componentes ácidos, e o valor do TBN indicará o quanto ainda resta de reserva alcalina

 7) Acidez e Basicidade 

 A acidez ou basicidade de um óleo podem ser expressas pelos números: - Número de Acidez Total (TAN): É a quantidade de base, expressa em miligramas de KOH, necessária para neutralizar todos os componentes ácidos presentes em 1 g de óleo. - Número de Basicidade Total (TBN): É a quantidade de ácido expressa em correspondentes miligramas de KOH, necessários para neutralizar todos os componentes alcalinos presentes em 1 g de óleo.

 8) Teor de Cinzas

 a) Teor de Cinzas Simples O teor de cinzas simples representa, em termos percentuais, o peso final das cinzas formadas após a queima, seguida da calcinação da amostra, em relação ao peso antes da queima. As cinzas são resultantes da presença de aditivos metálicos ou partículas metálicas provenientes de desgaste mecânico ou se a amostra está contaminada por impurezas de bases inorgânicas. 

 b) Teor de Cinzas Sulfatadas O teor de cinzas sulfatadas é determinado de forma semelhante ao das cinzas simples; a única diferença é que antes da calcinação o resíduo carbonoso é umedecido com ácido sulfúrico.

9) Resíduo de Carbono 

Teste de espuma Banho a 25ºC O resíduo de carbono de um óleo é a percentagem de resíduos que o óleo poderia deixar quando submetido a evaporação por altas temperaturas na ausência de oxigênio. O resultado deste ensaio não pode ser analisado separadamente . 

10) Demulsibilidade Demulsibilidade é a capacidade que os óleos possuem de se separarem da água. 11) Espuma A formação de espuma é indesejável, pois resulta em lubrificação ineficiente, fluxo deficiente de óleo, menor transferência de calor e falhas de transmissão de força em sistemas hidráulicos. A espuma pode ser formada pela introdução de ar ou gás dentro de um reservatório, sendo conseqüência ou não de agitação excessiva do lubrificante e/ ou condições inadequadas de sucção do sistema de bombeamento ou ainda devido a um baixo nível de lubrificante no reservatório  

12) Ponto de Anilina Menor temperatura na qual o lubrificante é miscível com igual volume de anilina. Este teste confirma se o óleo básico é de origem parafínica ou naftênica e indica também o nível de compatibilidade do lubrificante com borracha, pois se o mesmo for de origem naftênica haverá tendência ao ataque.

13) Extrema Pressão 

14) Saponificação É um índice que identifica a quantidade de óleo graxo (gordura/óleo) presente em um óleo composto. 

 15) Resistência a Oxidação Determina a tendência do lubrificante a se oxidar sob a presença de oxigênio sob pressão e altas temperaturas. 

 16) Corrosão Avalia a intensidade do ataque, sob condições específicas de serviço, dos aditivos presentes nos lubrificantes, a base de cloro, enxofre e sais orgânicos em metais e ligas

17) Insolúveis O aditivo proporciona ao lubrificante uma propriedade que evita as microssoldas (micro caldeamento) entre as superfícies em movimento relativo, mesmo quando a película de óleo for rompida pela ação de elevadas pressões. A ação deste aditivo pode ser química e/ou física (mecânica) 

18) Detergência Capacidade do lubrificante em manter limpas as superfícies em que está em contato, através do controle da formação de resíduos, lacas, vernizes e borras. 

 19) Dispersância Capacidade de manter suspensas as impurezas presentes no sistema, nas menores dimensões possíveis. 

 20) Oleoginosidade ou Poder Lubrificante Capacidade do lubrificante em manter resistente a sua película durante o processo de lubrificação 


Como funciona o Air Bag automotivo


  Dentro do conjunto do sistema de proteção dos ocupantes se distinguem algumas categorias: a segurança ativa e a segurança passiva. A seguir será explicada de forma sucinta os sistemas de segurança que integram cada uma das etapas de proteção dos ocupantes. 
 Segurança ativa Dentro da segurança ativa se inclui todos aqueles sistemas que podem contribuir para evitar que ocorra um acidente, tais como, uma boa pista, uma suspensão confortável e de características adequadas, freios eficientes, motor com elevado poder de aceleração, entre outros. Por outro lado, bancos que permitem dirigir sem fadiga, boa visibilidade, sistema adequado de climatização, controles bem distribuídos e de fácil manejo do condutor. Entre os sistemas de segurança ativa se encontram, por exemplo: 
 • Sistema antibloqueio dos freios – ABS
 • Sistema de controle de patinação – ASR 
 • Sistema eletrônico de estabilidade – ESP 
 • Sistema eletrônico de força de frenagem – EBV
 • Sistema de controle de cruzeiro adaptativo – ACC
 • Sistema eletrônico de bloqueio do diferencial – EDS

 Segurança passiva Se entende por segurança passiva todas as medidas de design concebidas para poder proteger os ocupantes dos veículos de possíveis lesões durante um acidente ou também para minimizar o risco de lesões. Esta concepção refere-se, principalmente, ao comportamento do veículo durante uma colisão e abrange não só a proteção dos ocupantes do veículo mas também de terceiros envolvidos no acidente. 
 Entre as características de segurança passiva, as mais importantes de um veículo moderno, são: 
 • Sistemas de cintos de segurança com pré-tensionadores; 
 • Sistemas de air bags frontais, laterais e de cortina; 
 • Célula do habitáculo com rigidez suficiente para evitar deformação, teto com uma rigidez adequada e zonas de deformação na parte dianteira, traseira e lateral (que protege os ocupantes absorvendo a energia da colisão de forma controlada); 
 • proteção anti capotamento em caso de veículos conversíveis; • disjuntores de bateria.

terça-feira, 19 de novembro de 2019




Olá amigos já esta na net a versão digital do meu novo livro de Sistema Elétrico de Sinalização e Iluminação Automotiva. Aproveite para conhecer as tecnologias dos veículos modernos